Ontem o professor Sérgio Besserman Vianna da PUC-Rio, em sua palestra “Transformações Econômicas, Políticas e Sociais na Transição ao Baixo Carbono”, afirmou que o aquecimento global decorrente das mudanças climáticas está no topo das agressões ao planeta porque é a mais grave, a mais profunda e a de mais urgente solução. O aquecimento global é o principal fator de agravamento das demais agressões ao meio ambiente que, segundo Besserman são:
2) perda da qualidade dos solos e desertificação, como a que ocorre na região Nordeste do Brasil; 3) buraco na camada de ozônio, que tem solução tecnológica; 4) crise de recursos hídricos e escassez de água doce, em função do aumento da população e da renda; 5) degradação dos oceanos, cuja acidez está reduzindo a ecologia marítima; 6) crise da biodiversidade, com a crescente extinção de espécies da fauna e da flora.
A humanidade está vivendo uma época incomum, disse Besserman. Diferentemente de outros graves problemas que já enfrentamos no passado, as mudanças climáticas têm escala global e afetam a todos nós. O aquecimento do planeta provoca graves riscos com os quais ainda não sabemos como lidar, tais como: impactos na produção agrícola, elevação do nível do mar e eventos climáticos extremos (por exemplo, longos períodos de estiagem, chuvas intensas e furacões).
Besserman concluiu suas reflexões, afirmando que o aquecimento global, por não ter solução tecnológica trivial, irá provocar alteração nos preços da economia. Isso afetará a todos nós, pessoas e empresas, que teremos que nos transformar em algo diferente do que somos hoje. Temos que nos preparar para tomar decisões que possam garantir o desenvolvimento sustentável num horizonte de 30, 50 e por mais de 100 anos. A próxima palestra do Módulo "Mudanças Climáticas e Perspectivas para o Brasil", irá acontecer no dia 18/08. Acesse: www.faap.br/pos_graduacao.
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