Na semana passada participamos do lançamento do novo livro de Fernando Almeida “Experiências Empresariais em Sustentabilidade – avanços, dificuldades e motivações de gestores de empresas”. Neste seu mais novo livro o autor visou a apresentar cases de 14 grandes empresas instaladas no Brasil que optaram por adotar práticas de sustentabilidade nos negócios.
Fernando Almeida afirmou que “fizemos questão de mostrar nesse livro as dificuldades das empresas no caminho da sustentabilidade”. Ele acrescentou que “algumas das contatadas não informaram suas dificuldades, como se não houvesse problemas na implantação de novas ideias e métodos, e foram descartadas”.
Para selecionar as empresas, cujos exemplos seriam ilustrados no livro, foi feita uma pré-seleção utilizando-se indicadores de sustentabilidade como o Dow Jones Sustainability Index e o Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa. A partir daí foram convidados especialistas da área, que definiram os cases que estão retratados no livro. Dentre esses, destacamos o do Banco HSBC, que é signatário dos Princípios do Equador, e oferece produtos financeiros com foco socioambiental. O banco, contudo, ainda tem dificuldades em tornar a sustentabilidade uma estratégia intrínseca aos seus negócios, assim como ter o completo envolvimento dos funcionários.
Outro case apresentado no livro é o do Banco Real, que começou a mudança “de dentro para fora”, a partir da conscientização dos seus funcionários e pioneirismo na introdução da análise de risco socioambiental na decisão de crédito. Também é signatário dos Princípios do Equador, além de ter consolidada política de microcrédito. Com essas e outras iniciativas, o banco conquistou consolidação da imagem e valorização da marca, que tudo indica estão sendo incorporadas ao Banco Santander no atual processo de fusão de ambos os bancos.
O novo livro de Fernando Almeida e outros livros recém-lançados ao trazerem casos reais de sustentabilidade nos negócios demonstram que, muito em breve, ter responsabilidade socioambiental poderá se tornar condição imprescindível à própria sobrevivência de uma empresa.
(Gabriela Amorozo colaborou neste post)
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