Por meio de números atualizados, o Relatório convida a refletirmos sobre
a necessidade de mudança de cultura: do consumo excessivo (consumismo) para o consumo sustentável.
Para tanto é preciso evitar a crítica generalizada de que elevar os padrões de consumo necessariamente resulta em deterioração da vida social e do meio ambiente. Exemplo disso seria a substituição de fogões a lenha, ainda muito utilizados no Brasil, por fogões a gás. Opostamente seria o uso do carro como transporte individual.
É preciso, portanto, avaliar qual impacto as mudanças nos padrões de consumo causam ao meio ambiente, não confundindo a satisfação das nossas necessidades básicas (alimentação, habitação e transporte) com luxo e desperdício.
Helio Mattar do Instituto Akatu afirmou que o modelo vigente de consumo das sociedades mais ricas é insustentável, o que acaba comprometendo a perenidade dos negócios das empresas. Ele acrescentou que precisamos sair de uma sociedade “descartável” para uma sociedade “durável” ou da “manutenção”, irmos do combustível fóssil para o renovável, do lixo para o reciclável, do excesso para o necessário. Mattar destacou ainda que há 2,5 bilhões de pessoas no planeta, cujas necessidades básicas não são atendidas.
Confira o Relatório “Estado do Mundo” na íntegra aqui.
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