Participamos hoje do III Seminário Crédito de Carbono e Mudanças Climáticas promovido pelo Jornal Valor Econômico, cujo tema foi Propostas e Desafios para a Sustentabilidade Ambiental. Na fala de praticamente todos os palestrantes lembrou-se da Conferência de Copenhague, que ocorrerá em dezembro, e do desafio dos países em estabelecer metas mundiais de redução de emissões.
Na abertura do evento o Secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Francisco Graziano, destacou dentre outros pontos, a importância do objetivo anunciado pelo recém-eleito primeiro ministro japonês, Yukio Hatoyama, de reduzir em 25% as emissões de CO2 daquele país até 2020. Outro destaque foi dado à posição de liderança que, segundo Graziano, a China está tomando frente ao tema das mudanças climáticas em relação ao Brasil, Rússia e Índia. Ao falar em desafios, o secretário de meio ambiente concluiu ressaltando que é a discussão de Copenhague referente a metas de emissão de gases é incoerente em continuar sendo distribuído no Brasil óleo combustível com alto teor de enxofre.
No painel sobre propostas e desafios para o Mercado de Crédito de Carbono, os principais pontos levantados pelos palestrantes foram a necessidade de se avançar na organização desse mercado e de promover uma maior integração entre os mercados local e internacional.
Nesse sentido, foi mencionado que a baixa oferta de financiamentos para projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) disponível e a lentidão com que os projetos são aprovados pelo governo brasileiro acabam prejudicando a evolução e amadurecimento desse mercado no país.
Certamente, entendemos que o resultado da Conferência de Copenhague no final do ano será fundamental para determinar a evolução e os caminhos que o mercado de créditos de carbono seguirá aqui no Brasil e no mundo, buscando um menor impacto no clima global.
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