Para apoiar financeiramente empresas da cadeia produtiva desse setor o BNDES passa a exigir o seguinte: 1. Adesão a sistema de rastreabilidade para acompanhamento socioambiental da cadeia de fornecimento; 2. Criação de planos de desenvolvimento socioambiental dos frigoríficos; 3. Verificação de regularidade socioambiental de seus fornecedores diretos; 4. Verificação da regularidade socioambiental de toda a cadeia de fornecedores; e 5. Realização de auditorias externas para comprovar o cumprimento das diretrizes estabelecidas.
Paralelamente o BNDES lançou novos mecanismos de financiamento para que os frigoríficos e seus fornecedores possam cumpir essas novos requisitos:
- Cartão BNDES – financiamento de diagnósticos ambientais e serviços de certificação para sistemas de rastreabilidade.
- BNDES Florestal – financiamento para reflorestamento, recuperação e uso sustentável das florestas, incluindo atividades de reflorestamento em Áreas de Preservação Permanente e Reservas Legais.
- Compensação Florestal – financiamento para regularização do passivo de reserva legal em propriedades rurais destinadas ao agronegócio, de acordo com o Código Florestal.
As novas diretrizes e financiamentos socioambientais do BNDES para o setor da pecuária bovina demonstram a relevância do setor financeiro como indutor da adoção de boas práticas socioambientais e de gestão empresarial. Estão em linha com os compromissos assumidos pelo BNDES, e outros bancos públicos federais, no Protocolo Verde, dos quais destacamos: "incorporar critérios socioambientais ao processo de análise e concessão de crédito para projetos de investimentos; e financiar o desenvolvimento com sustentabilidade, por meio de linhas de crédito." Salientamos que as diretrizes valem também para decisão de investimento do banco (participações acionárias), o que é uma prática pouco usual no setor financeiro brasileiro.
Saiba mais sobre as novas diretrizes aqui.
Leia o Protocolo Verde aqui.
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