No dia 15 de junho, doze investidores institucionais, com o apoio do governo britânico, lançaram a iniciativa Forest Footprint Disclosure Project (FFDP). Seguindo a linha do Carbon Disclosure Project (CDP), o qual integra o seu comitê de direção, o FFDP enviará um questionário a uma série de empresas tratando do uso de commodities agrícolas provenientes de áreas desmatadas por elas e pelos seus fornecedores.
25 de junho de 2009
18 de junho de 2009
Critérios para seleção de empresas do ISE são revistos
Participamos nessa semana também da audiência pública do processo anual de revisão do questionário do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa (ISE). Este índice tem por objetivo refletir o retorno de uma carteira de ações de empresas com reconhecido comprometimento com a sustentabilidade empresarial e também atuar como promotor das boas práticas.
Evento da GRI aborda tendências nos relatórios de sustentabilidade
Participamos nesta semana da reunião dos stakeholders organizacionais brasileiros da Global Reporting Initiative – GRI, organização internacional dedicada ao desenvolvimento de diretrizes para a elaboração de relatórios de sustentabilidade pelas empresas.
12 de junho de 2009
Triodos ganha o prêmio de banco sustentável do ano
O banco Triodos acaba de ganhar o prestigiado prêmio de banco sustentável do ano concedido pela International Finance Corporation – IFC e o jornal Financial Times – FT. É a primeira vez que uma instituição financeira, que já nasceu com a estratégia de sustentabilidade nos negócios, ganha esse prêmio.
Para nós, coordenadores deste blog, é motivo de satisfação recebermos esta notícia de premiação do banco Triodos. Foi justamente por entendermos que o modelo do Triodos pudesse servir de inspiração para o setor financeiro, que escrevemos o livro “Sustentabilidade dos Negócios no Setor Financeiro: Um caso prático”, lançado em março de 2008, onde apresentamos justamente o caso de sucesso do Triodos.
Com crescimento médio anual de 20% nos últimos 10 anos, 25% em 2008, e ativos de 3,7 bilhões de euros, o banco Triodos demonstra que seu modelo de negócio, radicalmente diferente, funciona, não é um nicho de mercado, nem uma butique ou um modelo para o futuro, segundo afirmaram os representantes da IFC e do FT membros da comissão julgadora do prêmio. Em meio à crise econômico-financeira eles destacaram a relevância de premiar o banco Triodos, afirmando que “este é o ano para demonstrar que precisamos de um novo modelo de negócio.”
Peter Blom, presidente do Triodos, afirmou: “nós desejamos contribuir para a construção de um sistema financeiro sustentável e pensamos que o nosso modelo de banco irá inspirar profundas mudanças no setor financeiro.” Fundado em 1980 na Holanda, o banco Triodos lançou nesse país os primeiros fundos com caráter “ambiental” e “cultural”. O banco possui 200 mil clientes e investe em mais de 9,5 mil projetos ao redor do mundo com objetivo de ampliar o mercado de serviços financeiros sustentáveis.
Saiba mais sobre o livro “Sustentabilidade dos Negócios no Setor Financeiro: Um caso prático”
6 de junho de 2009
Evento com Peter Senge discute a sustentabilidade no contexto das mudanças climáticas
Participamos nesta semana do evento promovido pelo Grupo Santander Brasil – Encontro de Sustentabilidade com Peter Senge – cientista do MIT e autor do livro “A quinta disciplina”.
Em sua fala Senge destacou a perda de significado do termo “sustentabilidade”, devido à banalização de seu uso. Fez uma ampla apresentação sobre mudanças climáticas, traçando o panorama atual, suas possibilidades e alternativas, enfatizando a urgência da necessidade de alteração nos padrões de consumo e na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Além disso, apontou a retirada de GEEs da atmosfera como ponto fundamental para uma política efetiva contra mudanças climáticas e colocou a liderança – não com relação a postos de comando, mas no sentido das pessoas se tornarem proativas frente à questão ambiental – como ferramenta-chave para uma efetiva mudança global.
Peter Senge exibiu o vídeo “The girl effect”, produzido pela Nike Foundation, e a partir dele abriu um diálogo com o público, colocando pontos de reflexão acerca do modo como vivemos. Apresentou também casos práticos do relacionamento entre grandes empresas e organizações de proteção ambiental. Nesse sentido, Senge colocou três pontos importantes para a construção de negócios e comunidades sustentáveis:
- O uso da criatividade ao invés de somente reagir para a solução de problemas;
- A colaboração através de fronteiras, para que o movimento seja global e dele participem entidades e organizações de todos os setores;
- A visão sistêmica, que é a percepção dos problemas como sintomas, interfaces de um grande sistema onde todos os seus componentes se relacionam e influenciam uns aos outros.
Por fim, ele se posicionou em relação ao conceito de sustentabilidade, colocando uma visão da qual compartilhamos: “sustentabilidade é a preocupação ambiental com uma nova embalagem", a não ser que seja incluído o bem-estar social nas estratégias empresariais."
(Gabriela Amorozo colaborou neste post)
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