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8 de abril de 2009
Bancos privados adotam o Protocolo Verde
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que congrega os bancos privados do país, assinou ontem o Protocolo Verde. O documento, que já tem a adesão dos bancos públicos BNDES, Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil, é um compromisso de conceder financiamento apenas a empresas ou projetos que se comprometam com a questão da sustentabilidade.
Consideramos a adesão dos bancos privados ao Protocolo Verde uma iniciativa importante para que as variáveis social e ambiental passem a integrar a estratégia de negócios de um número cada vez maior de bancos. O presidente da Febraban Fabio Barbosa, ressaltou que a assinatura do Protocolo é mais um sinal de que o movimento de sustentabilidade está em franca expansão no setor.
Os primeiros bancos privados que aderiram ao protocolo são: Bradesco, Cacique, Citi, HSBC, Itaú Unibanco, Safra e Santander Brasil – Real.
Leio o Protocolo Verde
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31 de julho de 2008
Bancos federais renovam seus compromissos socioambientais
Os bancos públicos federais, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, BNDES e Banco da Amazônia, irão assinar amanhã o novo Protocolo Verde, que estabelece diretrizes socioambientais na gestão de ativos e nas análises de risco de clientes e de projetos de investimento. Essa é a segunda versão do Protocolo Verde que foi inicialmente lançado em 1995.
O novo Protocolo diferencia-se do anterior por estabelecer diretrizes mais objetivas dentre as quais destacamos as seguintes:
- Oferecer condições especiais de financiamentos, como taxas, prazos e carências diferenciadas, para projetos que contemplem investimentos socioambientais.
- Incorporar critérios socioambientais ao processo de análise e concessão de crédito para projetos de investimentos, considerando os impactos e riscos e a necessidade de medidas mitigadoras e compensatórias.
- Efetuar a análise socioambiental de clientes cujas atividades exijam o licenciamento ambiental e/ou que representem significativos impactos sociais adversos.
Por se tratar de grandes bancos com enorme capilaridade de crédito, o novo Protocolo representa uma iniciativa importante do setor financeiro público na realização de negócios que promovam o desenvolvimento com sustentabilidade. Na nossa opinião, e como tudo indica o próprio Protocolo irá prever, é importante que haja harmonização de critérios e procedimentos na implantação de suas diretrizes pelos bancos.
Está em discussão na Febraban a possível adesão também dos bancos privados ao novo Protocolo Verde, o que seria um avanço conjunto do setor financeiro brasileiro na adoção de diretrizes socioambientais em seus negócios.
Leia mais sobre esse assunto na Gazeta Mercantil.
Acesse o novo Protocolo Verde.
31 de março de 2008
Banco da Amazônia impõe maior rigor na concessão de crédito
O Banco da Amazônia (BASA) acaba de divulgar novas diretrizes da sua política socioambiental, tornando mais rigorosos os financiamentos para os setores de soja, pecuária de corte e ferro-gusa. Todas as propostas de financiamento desses setores serão pré-avaliadas nas próprias agências do banco e classificadas segundo seu risco socioambiental. Num primeiro momento o banco dará prioridade às médias e grandes empresas e aos médios e grandes produtores. Os projetos serão classificados como de alto risco – A, de risco médio – B ou de baixo risco – C.
Suas novas diretrizes visam promover projetos que sejam exemplares em termos socioambientais e induzir os clientes a adotarem práticas sustentáveis. Haverá restrição de financiamento para atividades que acarretam graves danos ambientais, como a construção de alto-fornos para produção de ferro gusa. Será aplicado um questionário socioambiental no momento da elaboração ou atualização do cadastro dos clientes para avaliação do risco socioambiental.
A iniciativa do BASA de aprimoramento de suas práticas socioambientais é um exemplo interessante de como o setor financeiro pode contribuir na redução do desmatamento na região Amazônica, que é a principal fonte de emissão de gases do efeito estufa no Brasil.
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