
A nova pergunta tem gerado polêmica. Alguns argumentam que as empresas revelariam aspectos de suas estratégias de negócio. Porém, será prerrogativa das próprias empresas permitirem, ou não, a abertura das respostas. Além disso, não serão divulgados os documentos fornecidos para subsidiar as respostas.
Na nossa opinião, deveria prevalecer a transparência almejada pelos investidores em ações e por todos os demais stakeholders das empresas. A intenção é que a empresa selecionada para integrar a carteira do ISE autorize a abertura das respostas dadas no Questionário. Poderíamos, porém, avançar mais. Uma vez que será uma prerrogativa das empresas, deveria, então, ser dada a alternativa para que elas autorizassem a abertura das respostas, independentemente de terem sido selecionadas para integrar a carteira do ISE. Essas empresas estariam dando clara sinalização de transparência aos seus stakeholders, e que estão buscando aperfeiçoar suas práticas socioambientais e de governança corporativa. Os investidores teriam, assim, mais opções de escolha, não se restringindo àquelas empresas selecionados para o ISE. Vale observar que o ISE não se propõe a ser um ranking de sustentabilidade empresarial e transparência é um requisito que permeia todo o seu Questionário.
A consulta pública para revisão do Questionário do ISE permanecerá online até o dia 24 de junho. Participe! clique aqui.
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