Às vésperas da 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP16), que se realizará a partir de 29/11/2010 em Cancun, no México, empresas e investidores apresentam suas propostas na direção de uma economia de baixa emissão de carbono.
Aqui no Brasil, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - Fiesp realizou o Seminário Mudança do Clima e Competitividade na Indústria. Esse evento, que reuniu autoridades, especialistas, empresários e governo, teve como objetivo promover uma reflexão sobre os rumos da competitividade da indústria paulista frente às mudanças do clima. O ponto alto do Seminário foi a divulgação do Documento Posicionamento FIESP para a COP 16, no qual a entidade reconhece que “a mudança do clima é problema de extrema gravidade e a urgência de ação dos países é absolutamente necessária”.
No Documento a Fiesp apresenta sua posição a respeito dos principais temas a serem discutidos na COP 16: os mecanismos de financiamento para implantação de medidas de mitigação do aquecimento do planeta por país, as emissões por transporte aéreo e marítimo, o mercado de carbono (MDL e outros mecanismos a serem criados), a relação comércio internacional e mudança do clima e o mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD).
No âmbito internacional, 259 investidores que, conjuntamente, detêm mais de US$ 15 trilhões de patrimônio, divulgaram um documento onde pedem aos governos ações no sentido de combater as mudanças do clima. Reconhecendo a insuficiência dos atual nível de investimento voltado ao baixo carbono, eles afirmam ter a intenção de investir mais recursos em energias renováveis, eficiência energética e outras tecnologias de baixa emissão de carbono, desde que políticas públicas mais robustas sejam colocadas em prática.
O documento dos investidores tem pontos em comum com o da Fiesp, destacando-se a criação de mecanismos de financiamento para implantação de medidas de mitigação das mudanças do clima e a expansão e aprimoramento do mercado de carbono. São os seguintes os investidores brasileiros signatários do documento: Petros – Fundação Petrobras de Seguridade Social, Previ - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil e Santander Brasil Asset Management.
Leia aqui o Posicionamento Fiesp para a COP 16.
Leia aqui o Documento dos investidores internacionais.
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