17 de outubro de 2007
Empresas e bancos são alertados sobre riscos de usinas à carvão mineral
Bancos americanos são questionados por grupo ambientalista a deixar de financiar a indústria de carvão mineral. O grupo alega que nos Estados Unidos a geração de energia a partir do carvão é a que mais contribui para o aquecimento global, além de ser altamente poluente. Os ambientalistas dizem também que se todos os 150 projetos para construção de usinas termelétricas a carvão forem implantados, ficarão sem sentido todas as estratégias para redução de emissões de carbono. O grupo quer que os bancos invistam na geração de energia de fontes renováveis.
No Brasil ocorre situação semelhante, onde a Vale do Rio Doce está sendo questionada pela população local, ambientalistas e Ministério Público quanto à viabilidade econômica e socioambiental do projeto de construção de usinas termelétricas a carvão mineral no estado do Pará. O projeto consiste na construção de usinas termelétricas utilizando carvão importado para suprir parte da necessidade de energia das unidades da Vale do Rio Doce, principalmente no Norte do País.
Ambas situações, nos Estados Unidos e no Brasil, demonstram a crescente conscientização das pessoas em relação a questões socioambientais, do aquecimento do planeta e das mudanças climáticas, indicando a necessidade das empresas e do setor financeiro reavaliarem suas estratégias de negócios à luz dessa nova realiadade.
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