Os signatários da Declaração destacam a importância do Capital Natural: produtos e serviços provenientes do Capital Natural valem trilhões de dólares por ano e constituem alimentos, fibras, água, saúde, energia, segurança climática e outros serviços essenciais a todos. Apesar de ser fundamental para o nosso bem-estar, o uso diário desses produtos e serviços permanece despercebido pelo nosso sistema econômico. A utilização do Capital Natural desta forma não é sustentável. Todos precisamos aumentar nossa compreensão e prestar contas do nosso uso de Capital Natural, reconhecendo o custo real do crescimento econômico e sustentando o bem estar humano hoje e no futuro.
Os signatários da Declaração fazem uma constatação: atualmente muitas instituições financeiras não compreendem suficientemente, não consideram e, portanto, não avaliam os riscos e as oportunidades relacionados ao Capital Natural nos seus produtos e serviços financeiros (empréstimos, investimentos e seguros) e na sua cadeia de suprimentos.
Reconhecendo que exercem um papel chave nas reformas necessárias para criar um sistema financeiro que informa e, em última instância, considera o uso, a manutenção e a restauração do Capital Natural na economia global, os signatários da Declaração assumem, entre outros compromissos, a: compreender os impactos e a dependência do Capital Natural relevantes às suas operações, perfis de risco, carteira de clientes, cadeias de suprimentos e oportunidades de negócio; e apoiar o desenvolvimento de metodologias que possam integrar o Capital Natural ao processo decisório de todos os produtos e serviços financeiros – incluindo empréstimos, investimentos e seguros.
Vamos torcer para que essa Declaração não vire mais uma carta de boas intenções e que os compromissos assumidos sejam de fato levados à diante e seus resultados divulgados regularmente e com transparência. Esperemos ainda que até a Rio+20 os bancos brasileiros se juntem a essa iniciativa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário