Participamos essa semana de reunião dos stakeholders organizacionais brasileiros da Global Reporting Initiative – GRI, iniciativa internacional dedicada ao desenvolvimento de diretrizes para a elaboração de relatórios de sustentabilidade.
O objetivo do encontro foi apresentar alguns tópicos que serão discutidos em sua conferência anual que ocorre no final de maio em Amsterdam. Além de abordar o que está acontecendo nos relatórios de sustentabilidade ao redor do mundo, Ernst Ligteringen, o principal executivo da iniciativa, levantou questões sobre os rumos da GRI como, por exemplo, se já é hora de uma nova revisão nos critérios e indicadores da GRI, o que seria chamado de G4 – quarta versão das diretrizes.
Ele destacou que mesmo que as organizações atinjam um estágio elevado de relato de seus indicadores sociais e ambientais, na atual versão G3 ou numa futura G4, o mais crítico no momento é a crise de sustentabilidade que a sociedade está vivendo. Consumindo excessivamente desde a década de 80, agora é fundamental reduzirmos o nosso impacto sobre o planeta, seja uma empresa ou um indivíduo. Ernst mencionou também uma iniciativa internacional que está sendo debatida por um amplo grupo de stakeholders, como governos, empresas, ongs e consultorias, e que poderia vir a substituir as diretrizes GRI.
Trata-se da do relato integrado, ou integrated reporting em inglês. Segundo ele, entre as empresas é cada vez maior o consenso de que aspectos de desempenho socioambiental podem ser traduzidos em valor financeiro e, assim, não faz sentido continuar relatando esse desempenho de forma apartada do desempenho econômico-financeiro.
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